Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.
José Afonso
"Tudo era claro, jovem, alado. O mar estava perto. Puríssimo. Doirado." - Eugénio de Andrade
24 abril 2009
Portugal e o futuro
Um Professor meu, com quem, em apenas dois meses, já aprendi muito, costuma dizer que "o passado já foi futuro". Claro. O passado, o nosso passado foi, algum dia, um futuro longínquo. Assim também o 25 de Abril, aquele, o primeiro, o decisivo. Esse é que foi um futuro impossível. Até deixar de o ser.
Para nós, hoje, o 25 de Abril de 1974 já é passado. Mas é um passado que não pode deixar de ser sempre futuro, aquele, o primeiro, o decisivo é para mim sempre futuro, sempre possível, sempre repetível, mas que dizer, eu sou um abrilista...
Viva o 25 de Abril!
Para nós, hoje, o 25 de Abril de 1974 já é passado. Mas é um passado que não pode deixar de ser sempre futuro, aquele, o primeiro, o decisivo é para mim sempre futuro, sempre possível, sempre repetível, mas que dizer, eu sou um abrilista...
Viva o 25 de Abril!
06 abril 2009
eu procurava,
eu frequentava a mesma luz,
as ruas que desciam
paralelas ao castelo.
e eu encontrava
no fundo de cada uma
a mesma janela de olhos verdes,
um pouco de sangue nos lábios,
a mesma janela
e dois olhos verdes.
e um dia chegava a hora,
o mesmo lugar no tempo,
o tempo em que nenhum espelho
nenhuma luz reflectia.
e apetecia
a claridade intensa
e solitária que procurava
no alto dos penedos
escurecidos.
eu frequentava a mesma luz,
as ruas que desciam
paralelas ao castelo.
e eu encontrava
no fundo de cada uma
a mesma janela de olhos verdes,
um pouco de sangue nos lábios,
a mesma janela
e dois olhos verdes.
e um dia chegava a hora,
o mesmo lugar no tempo,
o tempo em que nenhum espelho
nenhuma luz reflectia.
e apetecia
a claridade intensa
e solitária que procurava
no alto dos penedos
escurecidos.
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