18 agosto 2007

O nariz é romano,
Pendular e obtuso.

Os cabelos são anéis
doirados de um céu grego,

A voz… a voz é calma
E celeste, marinha.

A pele dos ombros
Queimou-a o sol da antiga
Babilónia.

E tu tens uma boca,
Um lírio no lugar dos teus lábios.

3 comentários:

Anónimo disse...

Assisti e li o "pastiche" do grande Eugénio. Ainda me falta conhecer a TUA poesia, voada com as tuas próprias asas/palavras.
O teu Universo poético urge ser alargado. Conheces a minha estante. Não hesites.

Nuno disse...

:) é... está na altura de partir, também eu o sinto há algum tempo. A poesia tem de ser moldada, trabalhada sobretudo, não sem pouco esforço... e há muitas outras palavras por aí.

Eu conheço essa estante.

. disse...

estava a ver que nunca mais voltavas :)