eu queria ser nada
e ver nada acontecer perto de mim
por estar cansado de ser nada
aparentemente nasce, eu queria apenas
TUDO deixasse de existir,
voltar de onde jamais partiu, voltar às cordas
de uma guitarra, o vento soprava e eu ouvia,
soprava e eu ouvia, soprava...
e ouvia...
e
talvez o verão esteja tão longe
e os dias de outono junto à pele,
talvez seja apenas já um sopro
disforme, último reduto de uma dor
1 comentário:
...e dor assim de tão clara
chega para ser quase música.
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boa tarde Nuno.
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