Entre o teu peito
é que as ondas voltam de novo
e desaparecem nas falésias.
Entre os teus olhos
é que descubro os meus.
E vê se tens neles um espelho
onde te vejas, onde te encontres
de onde nunca saíste, nó cego de marinheiro,
amurada segura onde te apoiasses.
Os limites do mar foram teus.
Sem comentários:
Enviar um comentário