Era uma noite fresca, orvalhada
num desses teus jardins,
uma vela morria queimando o ar,
o mesmo que tu respiravas,
nos lençóis azuis tu adormecias
num abandono presente,
vincando a tua pele na pele
dos lençóis,,
a noite era tua,
tu eras a noite, apetecia
adormecer na palidez
metálica do teu pescoço,
nas breves areias
do teu peito, apetecia
ficar neste silêncio
de morte,
e esquecer.
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