Fulvo, marinho,
submarino.
E de tanto ser rio
o teu cabelo perde-se
no mar aberto, na planície
atlântica que subitamente termina
nas falésias, desfazendo-se em ondas,
ou num areal quente
de tanto esperar pelo sol.
Lisa, recôndita, a tua pele
é um refúgio de aroma breve,
imperfeito,
um espelho de sal que apetece
percorrer com os lábios e a língua,
morder o fruto, saciar
todo o verão no sal da tua pele.
As noites são tantas ainda...
4 comentários:
"E de tanto ser rio o teu cabelo perde-se no mar aberto"
...
:)
e "As noites são tantas ainda..."
:)
Aproveita bem o verão
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