O poema que eu nunca fui,
que eu nunca tive aberto em mim
como um livro, uma flor
de madrugada, um cravo que
tingisse de vermelho o céu,
foste tu,
és a outra cor do escuro,
estes ombros são teus,
a respiração é nossa,
só nossa, de noite,
pela noite, com a noite.
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