"Tudo era claro, jovem, alado. O mar estava perto. Puríssimo. Doirado." - Eugénio de Andrade
Vê até onde teus olhos, teu cabelo,teus dedos, tacteando, te deixem ver.
Vê até onde um quarto cheio de luznegra, perfeita escuridão, te deixe ver.
Vê tudo, vê absolutamente, até ondeo teu corpo, dourado e quente, te deixe:
Desfazendo com teu peito a espumadas ondas, ou numa margem oculta,
quebrando
o silêncio de um renque desalgueiros.
"E o poema faz-se..."
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