eu procurava,
eu frequentava a mesma luz,
as ruas que desciam
paralelas ao castelo.
e eu encontrava
no fundo de cada uma
a mesma janela de olhos verdes,
um pouco de sangue nos lábios,
a mesma janela
e dois olhos verdes.
e um dia chegava a hora,
o mesmo lugar no tempo,
o tempo em que nenhum espelho
nenhuma luz reflectia.
e apetecia
a claridade intensa
e solitária que procurava
no alto dos penedos
escurecidos.
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