A loucura descera enfim
pelo braço de prata
de duas espadas,
e vimos à beira de um lago
a certeza apolínea,
a febre dos dias claros
que subia pelos olhos
eu peço um pouco mais de ar
para respirar a tarde
que vai aumentado a dor
o sinal nocturno da tua presença
que horas são,
quando vens,
que dedos tão frios
me vêm abraçar
pelo equador
dos meus braços?
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