Nesse dia em que foste da côr
de uma muralha
e debaixo dela, coberta por uma luz medieval
acabaste por dizer,
Ibéria,
Andaluza mãe asturiana,
pelas tuas planícies
ouve-se chorar uma península inteira,
pelos teus olhos choram
as lágrimas impossíveis
de uma batalha banal.
E essa rua,
estreita como dois ombros
o podem ser,
há-de ser a margem de um rio
onde irei, pela tarde,
recomeçar.
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